Os glory holes literalmente buracos de
glória são buracos nas paredes ou divisórias dos cubículos, que servem para
observar a pessoa ao lado enquanto uma ou ambas as partes se masturbam ou
para manter relações sexuais.
Os glory holes estão especialmente associados
à cultura gay masculina e ao sexo anal ou sexo oral, e
têm origem numa longa história de proibição e perseguição. A divisória
mantém o anonimato e dá uma sensação de que os participantes
não podem ser identificados, o que poderia ter consequências sociais ou penais
graves No entanto, deixaram de ser utilizados exclusivamente por gays e
passaram a ser conhecidos como um fetiche de casais heterossexuais e
bissexuais.
Ao longo dos anos, foram ganhando espaço do imaginário fetichista
das pessoas que gostam de fazer sexo com mais adrenalina. Práticas assim
envolvem neurotransmissores e hormônios que criam um estado de alerta que, ao
mesmo tempo que pode ser inibidor para algumas pessoas, pode ser excitante para
outras.
Além disso, o fetiche do glory hole também envolve
o exibicionismo e o voyeurismo, uma vez que muita gente se utiliza dos buracos
nas paredes para observar pessoas transando ou se masturbando do outro lado. O glory
hole vem sendo cada vez mais buscado para apimentar o tesão de solteiros e
casais.
Então, o que é o glory hole?
Existem, atualmente, locais específicos para essa prática, como casas
de swing, onde casais procuram
interagir com singles ou com outros casais. Maridos cuckold ou adeptos do voyeurismo amam ver seus parceiros se divertindo com
outras pessoas. Mas a prática também ocorre em saunas ou até em cinemas para
adultos um verdadeiro parque de diversão, delícia.....
O glory hole começou sendo um sucesso entre a comunidade gay mundial. Mas, atualmente, há homens e mulheres, heterossexuais, gays, lesbica e bissexuais, trans e cis, intergênero ou abraçando qualquer outra orientação ou identidade de gênero que se estão envolvendo nessa fantasia.
Como apareceu isso do glory hole?
Mas foi em 1820 que a expressão foi registrada pela primeira vez,
segundo alguns historiadores, quando era usada no âmbito da vida nos navios. Essa
história tem suas raízes nesses anos negros em que a homossexualidade era
ilegal. Desse modo, a prática se fazia em ambientes mais clandestinos.
Nos anos de 1950, foram surgindo glory holes em muitos locais
frequentados por gays, como balneários. Com os anos, a prática se foi
generalizando, chegando a clubes e outros espaços que estão sendo mais usados
por heterossexuais.
O anonimato é a grande pimenta dessa prática. Afinal, a adrenalina de fazer sexo com desconhecidos dá um imenso tesão, a algumas pessoas pelo menos. O glory hole tem esse lado de libertinagem e de liberdade. Não existem pressões sociais. Nem há isso do compromisso em jogo! As inseguranças sobre seu corpo se apagam.
Existem riscos?
Essa prática consiste em um encontro sexual e, por isso, existem riscos de ists como em qualquer outro caso. Na verdade, existem ainda mais riscos por haver um ou mais desconhecidos do outro lado. Veja que a qualidade de anônimo do parceiro é tão excitante quanto problemática. Por isso, cuide de sua saúde e utilize sempre preservativo.
Se estiver fazendo um glory hole em uma festa de sexo, ou num encontro privado onde todos se conhecem, se comunique antecipadamente com os outros participantes. É importante ter uma ideia do histórico sexual de qualquer potencial parceiro.
Evite desrespeitar a outra pessoa de qualquer jeito - não a force a
fazer o que já disse que não quer
Não espere quem esteve no glory hole à saída, nem fique
espiando quem entra no local
Evite beber demasiado nesse lugar, ou antes de entrar
Não leve grandes quantidades de dinheiro consigo
Evite aceitar bebidas e preservativos de desconhecidos.
E busque ajuda se se sentir um pouco perdido em sua primeira vez.
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