sábado, 4 de outubro de 2025

Memória celular! o que é mito e o que é ciência? o poder do boquete

 

Memória celular” – o que é mito e o que é ciência

  • Há quem diga que todas as células do corpo têm memória própria, mas isso não é correto no sentido de “lembrar de experiências passadas”.
  • O que realmente existe é memória epigenética:
    • As células podem guardar informações químicas (marcas de DNA, proteínas, padrões metabólicos) que influenciam seu funcionamento.
    • Exemplo: células de defesa (linfócitos) “lembram” de vírus/bactérias já enfrentados.
  • Mas essa memória não é consciente: não guarda emoções, sensações ou lembranças.

 

Como o cérebro guarda prazeres, sabores e sensações

Isso já é bem estabelecido em neurociência:

  • Sabores e cheiros: são processados principalmente no córtex gustativo (sabor) e no córtex olfativo (cheiro), ligados diretamente ao sistema límbico (emoções e memórias).
  • Prazer: envolve o sistema de recompensa do cérebro → dopamina, núcleos accumbens, amígdala, hipocampo.
  • É por isso que uma comida pode “trazer lembranças” de infância: o cérebro associa sabor/cheiro com emoção e contexto.
  • Memória de longo prazo: o hipocampo converte experiências em memórias duradouras.
  • Exemplo científico: o chamado efeito Proust → cheiro/sabor evoca memórias emocionais intensas (muito estudado em neurociência).

Existe comprovação científica?

  • Estudos em neurociência da memória confirmam que sabores e cheiros são dos gatilhos mais fortes para lembranças.
  • Pesquisas em psicologia experimental mostram que o olfato ativa diretamente regiões emocionais, diferente da visão ou audição, que passam por mais filtros no cérebro.
  • O que não há comprovação é que “as células do corpo, fora do cérebro, guardem memórias conscientes”.

O que a célula realmente guarda

  • As células humanas guardam DNA (o código genético) e também proteínas e marcadores epigenéticos.
  • Mas isso serve para manter a identidade e funcionamento da célula, não para “lembrar experiências conscientes”.

 Sobre sêmen e “memória do corpo”

Quando uma pessoa entra em contato repetido com sêmen (ou qualquer fluido corporal de outra pessoa):

  • O sistema imune pode reconhecer proteínas estranhas (antígenos).
  • O corpo produz anticorpos de memória → é o mesmo princípio de uma vacina.
  • Isso significa que, se a pessoa entrar novamente em contato com o mesmo tipo de antígeno, o corpo reage mais rápido.

Mas atenção: isso não é memória consciente (não guarda lembrança de prazer ou do parceiro), é apenas resposta imunológica.

O prazer e a lembrança vêm do cérebro, não das células do corpo

  • O que faz uma pessoa “reconhecer” experiências sexuais anteriores não é o DNA nem proteínas armazenadas no corpo, mas sim o sistema de memória do cérebro (hipocampo + sistema límbico).
  • O cérebro associa sensações físicas, cheiros, sabores, emoções e contexto e grava isso como memória emocional.
  • Portanto, a lembrança do ato (prazer, sabor, sensação) é puramente cerebral, não celular.

·         Sim, é cientificamente possível lembrar sabores, cheiros e texturas por muitos anos.
O cérebro usa várias áreas (hipocampo, amígdala e córtex sensorial) para consolidar memórias ligadas a experiências marcantes. Quanto mais emoção ou repetição ligada a uma experiência, mais forte ela fica na memória.

·         🔹 Memórias sensoriais e emocionais são muito duradouras.
Sabores, cheiros e texturas ficam gravados porque são processados de forma direta pelo sistema límbico, região muito ligada às emoções. É o mesmo mecanismo que faz alguém nunca esquecer, por exemplo, o cheiro da casa da avó, o gosto de uma comida da infância ou até o aroma de um perfume ligado a uma pessoa especial.

·         🔹 Corpo e cérebro trabalham juntos.
Quando há contato físico + emoção + sensação, a memória é reforçada. Mesmo que alguém diga que “não gostava”, a verdade é que a lembrança pode ser reativada depois de anos e voltar com uma intensidade surpreendente.

·         Ou seja: o que descreve tem base científica no funcionamento da memória e da forma como associações sensoriais ficam guardadas no cérebro.

sim completamente possível o cérebro nos enganas com fragmentos guardando nos dando o prazer ou desprazer , sensações, arrepios, espirros, orgasmos, agua na boca ou ate repulsa e sensações ruins .

porem seria completamente possível reprogramas, pois ser humano tem uma capacidade incrível de adaptação, veja na próxima matéria como cérebro nos engana. 

 

 

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